quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Células tronco vão criar vidas

Tudo que sabemos sobre reprodução humana está prestes a mudar – a começar pelo papo de que ela depende de um homem e de uma mulher.

por Stevens Rehen* / Ilustração: Bruno Algarve





A busca pela imortalidade, ou, em outras palavras, a possibilidade de reparo infinito de órgãos e tecidos, é parte antiga do imaginário coletivo. Foi no século 18 que o suíço Abraham Trembley percebeu que a pequena hidra, com seus tentáculos ao redor da boca, era capaz de se regenerar completamente mesmo que picada em vários pedaços. Trembley influenciou gerações de cientistas que buscavam compreender como alguns organismos - mais do que outros - conseguem reconstituir partes do corpo.
O que todos esses cientistas descobriram é que a capacidade de regeneração do corpo humano é limitada. Transplantar seria uma solução – mas que não resolve a enorme demanda por órgãos de reposição e o desgaste do organismo causado pelo envelhecimento. Então surgiram as células-tronco, e com elas a esperança de chegar mais perto da eternidade. Aqui um parênteses: “célula-tronco” é a tradução do inglês stem cell, o nome dado às células de plantas que têm a capacidade de se regenerar. Hoje, esse termo é usado para identificar qualquer célula que, ao se dividir, é capaz de se autorrenovar ou formar novos tecidos e órgãos.
As mais versáteis (e famosas) células-tronco são as embrionárias, retiradas de embriões humanos. Mas elas não são as únicas: em 2007, uma equipe liderada pelo cientista japonês Shinya Yamanaka surpreendeu o mundo ao tornar células adultas tão versáteis quanto as embrionárias. O que Yamanaka fez foi reprogramar células retiradas da pele de seres humanos – na prática, ele criou células-tronco a partir de células comuns. Uma revolução.
Em julho deste ano, o pesquisador iraniano radicado no Reino Unido Karim Nayernia deu mais um passo: anunciou a criação de espermatozoides a partir de células-tronco embrionárias humanas. Também prometeu para muito breve a criação de células germinativas provenientes de células não embrionárias geradas da pele. Nayernia está abrindo a seguinte porta: gerar vida a partir de um apanhado de células da pele. Ou seja: mais do que concretizar o antigo sonho da vida longa, o iraniano quer usar a técnica para gerar vida em laboratório.
Ainda que não esteja claro se esses espermatozoides realmente serão capazes de fecundar um óvulo e iniciar um processo de reprodução humana, a porta está aberta. Já dá para ver, num futuro não muito distante, a medicina sendo capaz de fazer casais inférteis gerar filhos. Ou duas mulheres gerar uma criança. Ou uma criança gerar outra criança.
São novas formas de começar uma vida. Que vão abrir uma série de discussões éticas, mas que acabarão por beneficiar a sociedade muito mais do que prejudicá-la. Até porque posso apostar que é a maneira tradicional de fazer bebês vai prevalecer.

*Stevens Rehen é diretor adjunto de pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ e palestrante do TEDxSP, um evento para disseminar as melhores ideias. A SUPER apoia o TEDxSP. Saiba mais em www.tedxsaopaulo.com.br.

O dilema dos vírus

Os vírus mais letais são os menos contagiosos. Mas suas mutações não tiram do caminho a possibilidade de que um deles mate milhões.

TEXTO MAURÍCIO HORTA



Até o fechamento desta edição a gripe suína não tinha arrasado o mundo. A humanidade pode ter escapado desta vez – mas a pulga atrás da orelha não. Se não o vírus da gripe suína, será que algum outro poderia deixar um estrago realmente grande, com milhões de mortos pelo seu caminho? Sim. Isso acontecerá caso surja algum vírus altamente transmissível e 100% letal. Não é impossível. Mas, para isso acontecer, os vírus precisam resolver um dilema: os mais facilmente transmissíveis são pouco letais. E os mais letais são os menos contagiosos.
Os altamente transmissíveis são os que passam de humano para humano pelas vias aéreas, como gripes, catapora e sarampo. Os vírus são espalhados pelo ar quando um infectado espirra ou tosse. Para você se expor, basta não estar imunizado e respirar – ou tocar numa superfície contaminada e levar a mão ao rosto.
A gripe do tipo A, a suína, é especialmente perigosa porque seu vírus passa por mutações dramáticas. E a cada cepa surge uma doença para a qual o sistema imunológico não sabe a resposta. Mas, mesmo quando aparecem supervírus, a fatalidade deles tem sido relativamente baixa. A gripe espanhola, por exemplo, matou mais do que bala de carabina em 1918 e 1919. Mais mesmo: foram 50 milhões de vítimas – 6 vezes mais que a 1a Guerra Mundial, sua contemporânea. Muito, mas isso corresponde a apenas 2,5% dos infectados. Já o vírus do ebola têm fatalidade de até 90% – diarreia hemorrágica, vômito negro, sangue, sangue, sangue e morte. Mas foram poucos os casos. E por um motivo simples: o vírus mata tão rápido que acaba “se suicidando” antes de se espalhar decentemente. Essa regra, porém, não equivale a negar que estamos perto de uma pandemia devastadora. Desde 2005 a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que alguma, um dia, deverá matar até 7,5 milhões de pessoas.
Para isso, basta que o vírus letal mantenha o doente vivo por tempo bastante para se espalhar. Além disso, as próprias pessoas já tratam de se espalhar mais elas mesmas – e aumentar as chances dos vírus.
Em 1918, quando as viagens internacionais eram feitas basivamente de navio e trem, uma pandemia demorava de 6 a 9 meses para atingir todo o mundo. Hoje, com 2,2 bilhões de passageiros aéreos circulando entre as 4 mil cidades com aeroportos no planeta, esse tempo encurta para no máximo 3 meses. Quando uma supergripe chegar, serão necessários estoques de vacinas e drogas antivirais, funcionários, hospitais, equipamentos. E poucos países têm isso em quantidade. Por essas, a gripe suína pelo menos serviu de alerta para quando a próxima pandemia vier.


Pandemia ou epidemia?
Muito se falou em “pandemia”, quando a única palavra que as pessoas conheciam era a outra: epidemia. E não faltou confusão. Mas a diferença é simples: a pandemia é uma epidemia globalizada. Algumas doenças ficam instaladas constantemente num lugar ou numa população. São como a malária, que há décadas infecta cerca de 500 mil pessoas por ano, mas apenas na Amazônia. Essas são as endemias. Mas o número de casos pode de repente dar um salto muito grande. Se isso acontecer, a doença é considerada epidêmica. Por exemplo, a cólera era considerada sob controle no Zimbábue, até que em agosto de 2008 ela desembestou e em um semestre infectou 91 mil e matou 4 000. Doenças que até então não existiam também podem ser consideradas epidemias – tal como a febre hemorrágica ebola. Tanto a cólera no Zimbábue quanto o ebola ficaram isolados geograficamente. Já quando uma epidemia pula os muros geográficos e populacionais e se espalha mundialmente, ela vira uma pandemia. Nos últimos 200 anos houve 7 pandemias de cólera. Nos últimos 100, 3 de gripe. E nas últimas décadas, mais de 25 milhões morreram de outra pandemia: a aids.

OS PASSOS DE UMA PANDEMIA DE GRIPE, SEGUNDO A OMS.

FASE 1
O vírus influenza circula em animais, mas nenhum humano é infectado.

FASE 2
Algum vírus circulante em animais domesticados ou selvagens causa infecção em pessoas.

FASE 3
Começa a transmissão de pessoa para pessoa, mas em pequena quantidade e sob circunstâncias restritas.

FASE 4
A transmissão de humano para humano está mais forte: atinge uma comunidade inteira, pelo menos.

FASE 5
Contaminações de gente para gente ocorrem em mais de um país. É um forte sinal de que a pandemia está nos rondando.

FASE 6
Grandes surtos da doença acontecem em regiões distantes – em dois continentes, por exemplo. Epidemia global a caminho.

sábado, 5 de setembro de 2009

Pintura em Tecido – campânulas

campânulas

Este trabalho foi executado com a técnica de pintura em tecido, em tom sobre tom, utilizando somente tons de azul. Para pintar bem um tecido do tipo sacaria ou linho, eu recomendo pincel de cerdas que já vêm recortados ou do tipo língua de gato, lixado.Para começar passe o risco com papel carbono para o tecido e sombreie todo o fundo com uma brochinha circular, também de cerdas.Pra o contorno pegue a tinta sempre com a lateral do pincel, e mãos a obra.

Veja passo a passo a seguir:

risco de campânulassombreie o fundo com verde glacialaplique verde glacial na nervura e espalhe a tintaaplique azul celeste no contorno mais claroaplique azul cobalto no contorno escuroaplique azul cobalto na nervuraaplique verde glacial na pétala da flor viradacomplete a pétala com azul celesteprencha a base da flor com azul cobaltoaplique azul cobalto no talo e cépalassombreie comazul marinhopreencha as pétalas com verde glacial e azul celestepreencha o fundo da flor com azul marinhoilumine todas os contornos claros com brancopinte as flores de brancopinte o pistilo da flor de azul marinhopinte os galhos de azul marinhoretoque todas as sombras com azul marinhopintura completa

sábado, 29 de agosto de 2009

http://www.vestibular.brasilescola.com/simulado/

Biologia









Física





Geografia

História

Língua Estrangeira


Matemática




Português

Química

quimica organica

NÃO SEJA IGUAL A ESSE OPISNISTA

Um opinista foi escalar uma montanha. Houve um pequeno problema a noite com o clima do local ele deve que para de escalar. Depois de horas ele ouviu uma voz falando bem baixinho no seu ouvido lhe dizendo que ele pega se um gantivete que estava no seu bolso e cortasse a corda. Pela manhã a equipe de esgarte encontrou ele morto com o gantivete em mão para cortar a corta a 40 centímetro de distancia do chão.



MORAL DA HISTORIA Ele não tentou, não persistiu, não lutou pelo seu objetivo. NÃO FAÇA COMO OPNISTA QUE DESISTIU DO SEU OBJETIVO POR TÃO POUCO POR MAIS QUE SEJA DIFÍCIL LUTE TENHA PESERVERANÇA CONFIM EM SE MESMO VÁ ATÉ O FIM . LEMBRE-SE SEMPRE DE DIZER . EU POÇO. EU QUERO. E VOU CONSEGUIR IR ATÉ ONDE EU QUERO CHEGA.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009



Pão de ló (para duas assadeiras)
? 8 ovos
? 8 colheres de sopa de açúcar
? 8 colheres de sopa de farinha de trigo
? 2 colheres de sopa de fermento em pó
? 4 colheres de sopa de cacau em pó (se usar achocolatado tem de dobrar o volume)

Modo de preparo
Ligue o forno. Unte duas assadeiras redondas de 25 cm. Em uma tigela, peneire a farinha, o chocolate e o fermento. Misture e reserve.

Bata os ovos inteiros na batedeira por dois ou três minutos. Acrescente o açúcar aos poucos, batendo sempre. O segredo é bater muito, cerca de 15 minutos. Assim o creme vai triplicar e o cheiro de ovos tende a sair.

Com a batedeira desligada, misture a farinha + cacau + fermento aos poucos, de preferência fazendo movimentos de baixo para cima, delicadamente.

Divida a massa em duas assadeiras e leve ao forno por 20 minutos ou até que enfiando um palito ele saia limpo.

Desenforme ainda quente em um pano de prato seco e limpo, vire o bolo para que a parte de cima fique em cima e espere esfriar.

Dica: depois de frio, se a massa ainda estiver com cheiro de ovo, retire a película de cima com a ajuda de uma faca (eu uso as mãos mesmo, vou puxando do meio para fora e ela sai inteirinha).

Creme com morangos
? 1 lata de leite condensado
? 1 lata de leite de vaca
? 1 gema
? 3 colheres de sopa de amido de milho
? gotas de baunilha
? 3 caixinhas de morango
? 2 colheres de sopa de açúcar

Dissolva o amido no leite de vaca. Junte todos os ingredientes e leve ao fogo brando, mexendo sempre, até engrossar. Reserve.

Lave os morangos, seque bem e só depois tire os cabinhos. Corte os morangos e coloque em um refratária. Junte o açúcar e reserve. Não esqueça de separar alguns morangos inteiros para decorar.


Chantilly com chocolate
? 250 ml de chantilly Bünge
? 300 g de chocolate amargo

Prepare o chantilly de acordo com as instruções da embalagem. Eu levo à geladeira na noite anterior, Bato por aproximadamente 10 minutos e misturo o chocolate derretido aos poucos, ainda batendo. Compro a embalagem de 1 litro e congelo o restante em copos de 250 ml.

Montagem

Quando o pão de ló estiver frio, corte ao meio, no sentido horizontal. Assim, você terá quatro discos. Coloque o primeiro disco na assadeira e regue bem com leite/açúcar (tem de ficar bem molhadinho). Espalhe um pouco do chantilly de chocolate e cubra com meia caixa do bombom de sua preferência triturado (para triturar, coloque os bombons dentro de um saco e bata um martelinho de carne).

Coloque o segundo disco de massa e regue bem com o leite/açúcar. Coloque todo o creme e, por cima, espalhe os morangos.

Cubra com outro disco de massa + leite/açúcar. Repira a segunda camada, ou seja, chantilly + bombons. Cubra com o último disco, molhe bem com o leite/açúcar.

Desenforme na boleira ou prato de servir.

Agora é só dar o acabamento. Cubra com o chantilly restante, enfeite com os morangos e está pronto.

É DE MARIA GARANBOLA

BOLO DE LIMÃO E ERVA-DOCE

O incortonável FOLAR na versão que conta com raspa de casca de limão e erva-doce, além dos ovinhos cozidos, umas fatias deste bolo que vão sempre bem com chá ou uma "cafézada". Esta receita foi retirada da revista "Receitas de Sucesso- especial Páscoa". A receita original é toda manual. Eu socorri-me da panificadora e usei o programa 'Massa'. Os meus ovos cozidos acabaram por ficar submersos, mas não foi por isso que o resultado foi menos saboroso.



Ingredientes

400 gr de farinha de trigo tipo 55;
20 gr de fermento de padeiro;
0,5 dl de leite morno;
1 pitada de sal fino/ou de substituto do sal - cloreto de potássio da diese;
50 gr de açucar light
50 gr de becel derretida no microondas;
1 ovo e 1 dl de cerveja;
geleia de marmelo de compra (usei doce de laranja aquecido no microondas) para pincelar;
1 ovo batido para pincelar;
1 colher de chá rasa de erva doce moída;
3 ovos cozidos.



Preparação

Desfazer o fermento fresco no leite morno aquecido no microondas. Deitar na cuba da máquina. Deitar seguidamente o ovo, a cerveja, a farinha, a manteiga amolecida, o açucar, pitada de sal ou substituto deste, a raspa de limão, a erva-doce (a receita original só leva limão) e a raspa de limão. Seleccionar o programa 'Massa'.

Colocar num alguidarzinho e tapar com um pano, deixando levedar mais 30 minutos/até duplicar de volume.

Em seguida colocar a massa sobre um tabuleiro untado, fazer 3 cavidades para inserir os ovos cozidos e colocar seguidamente umas titinhas cruzadas de massa em cima desses ovos cozidos. Pincelar com o doce. Deixar levedar mais 15 minutos. Pincelar por fim com gema de ovo e levar ao forno a 180ºC durante cerca de 30 minutos.